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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Após liberdade condicional, homem mata idosa e se entrega à polícia em Minas Gerais

A Polícia Civil mineira apresentou nesta terça-feira (5) homem acusado de matar por asfixia no último dia 30 uma idosa de 68 anos, em Contagem (MG), no primeiro dia em que conseguiu a liberdade condicional e foi liberado de presídio localizado na cidade de Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo Luciano Vidal Ribeiro de Oliveira, um dos delegados responsáveis pela prisão, após o assassinato o suspeito, que cumpria pena por roubo, entregou-se à polícia no fim de semana passado e afirmou que preferia a cadeia a cometer outro assassinato sob efeito da “abstinência” de crack.
Ainda conforme o policial, o homem relatou ter se arrependido da morte da mulher, para quem já havia prestado serviços de pedreiro.
De acordo com Oliveira, o suspeito Cassiano Martins Simões, 26, após ser colocado em liberdade, procurou familiares, disse que havia fugido da unidade prisional e precisava de dinheiro. Munido de R$ 50, ele teria comprado e feito uso de crack.
“Ele veio para Contagem e, em um aglomerado denominado Frigodiniz, ele gastou o dinheiro em pedras de crack. Quando acabou a droga, ele disse ter começado a sentir os efeitos da abstinência”, disse o policial. 
Em seguida, Oliveira relatou que o homem planejou furtar a casa da idosa, localizada nas redondezas do aglomerado, para adquirir mais entorpecentes.
A mulher, que morava com o marido, foi surpreendida por Simões na cozinha do imóvel, que teria imaginado encontrar a casa vazia após pular o muro, contou o policial.
Ele dominou a vítima, que desmaiou por conta de ter sido sufocada, e a arrastou para um dos quartos da residência, de acordo com o policial, que complementou afirmando ter o suspeito amarrado os pés e as mãos da idosa e a asfixiado com uma toalha.
Segundo a polícia, o homem furtou objetos da casa e os trocou por mais pedras de crack. O receptador dos produtos foi preso.
“Ele alega que se entregou por dois motivos. Ele conhecia a mulher, que sempre o tratou bem, e teria se arrependido. No segundo motivo, ele afirmou que se tivesse outra crise de abstinência, poderia cometer outro crime da mesma natureza”, disse Oliveira.
O delegado salientou que ele se apresentou a uma delegacia de plantão sem a presença de um advogado. Foi pedida a prisão preventiva do homem pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). Ele está preso no Ceresp (Centro de Remanejamento de Presos) de Betim.
Caso seja considerado culpado pelo crime, ele poderá cumprir pena de 20 a 30 anos de detenção.

Fonte: UOL Notícias

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