A Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) deu mais um passo para a implantação do curso de Medicina na instituição. Ontem pela manhã o reitor da Ufersa Josivan Barbosa, recebeu de três professores da universidade - Raimundo Barreto, Luiz Augusto Cordeiro e José Domingues Fontineli - o Projeto Político Pedagógico para o curso de Medicina que deve ser implantado na instituição. Esse foi o primeiro passo internamente para a instituição implantar o curso.
O projeto pedagógico prevê a oferta de 80 vagas anuais, sendo 40 para cada semestre. A proposta ainda deve passar por modificações, já que será submetida à avaliação da Pró-reitoria de Ensino e Graduação, depois pelo Departamento de Ciência Animal, que é onde agrega mais docentes para Ciências à Saúde. Em seguida, passará pelo Conselho de Pesquisa e Extensão e pelo Conselho Universitário.
Para que o curso seja aberto, o projeto deve ser analisado ainda pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Ministério da Saúde. A instituição responsável pelo envio a ambos é o Ministério da Educação (MEC). "Ainda deve caber considerações dos colegas professores, mas acredito que o projeto esteja apto", disse o professor Raimundo Barreto, da comissão responsável pela elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Para que o projeto fosse elaborado, os docentes visitaram cursos de Medicina em instituições como a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), universidade de Sobral-CE e da Universidade Federal de Pernambuco. "Dentro do que se expõe hoje, é um projeto muito moderno, que contempla as necessidades da Região Nordeste e principalmente da região do Oeste potiguar e também estabelece aulas experimentais e de realidade assistida", destacou o professor Luiz Augusto Vieira Cordeiro.
A demanda de docentes é de em torno de 52 profissionais, em dois regimes de trabalho, sendo 21 docentes com dedicação exclusiva e 31 para especialidades como cardiologia e pediatria. Já para técnicos administrativos e de laboratórios, a necessidade é de 14 profissionais. A área física do laboratório deverá contar com cirurgia assistida em realidade virtual. "O aluno vai ser avaliado e treinado dentro de uma realidade virtual", explicou Raimundo Barreto.
Em vez de disciplinas, o projeto mostra que os alunos devem se matricular em módulos, que trabalham a questão do desenvolvimento pessoal. "Dentro da proposta dos módulos longitudinais, do primeiro ao último módulo, o aluno visita o Sistema Único de Saúde, visando destacar um lado humano, com a importância da atenção básica, do médico na família. O futuro profissional tem que ter uma visão mais humana e não só técnica", avaliou o professor José Domingues.
A intenção, conforme Josivan é ofertar o curso já na edição 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Com relação à infraestrutura para o funcionamento do curso na área de saúde, Barbosa acrescentou que há dezenas de laboratórios, entre eles, o de anatomia, que poderão ser utilizados pelos alunos, principalmente nos primeiros anos do curso.
O reitor ainda destacou que o foco do curso será a Medicina Preventiva e que em 59 universidades federais são poucas as que ainda não oferecem o curso de Medicina. "Há uma deficiência de profissionais em algumas áreas no Norte e Nordeste, e a abertura de mais um curso aumenta a demanda, além de trazer mais jovens para o campo profissional", concluiu.
Fonte: Gazeta do Oeste
O projeto pedagógico prevê a oferta de 80 vagas anuais, sendo 40 para cada semestre. A proposta ainda deve passar por modificações, já que será submetida à avaliação da Pró-reitoria de Ensino e Graduação, depois pelo Departamento de Ciência Animal, que é onde agrega mais docentes para Ciências à Saúde. Em seguida, passará pelo Conselho de Pesquisa e Extensão e pelo Conselho Universitário.
Para que o curso seja aberto, o projeto deve ser analisado ainda pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Ministério da Saúde. A instituição responsável pelo envio a ambos é o Ministério da Educação (MEC). "Ainda deve caber considerações dos colegas professores, mas acredito que o projeto esteja apto", disse o professor Raimundo Barreto, da comissão responsável pela elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Para que o projeto fosse elaborado, os docentes visitaram cursos de Medicina em instituições como a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), universidade de Sobral-CE e da Universidade Federal de Pernambuco. "Dentro do que se expõe hoje, é um projeto muito moderno, que contempla as necessidades da Região Nordeste e principalmente da região do Oeste potiguar e também estabelece aulas experimentais e de realidade assistida", destacou o professor Luiz Augusto Vieira Cordeiro.
A demanda de docentes é de em torno de 52 profissionais, em dois regimes de trabalho, sendo 21 docentes com dedicação exclusiva e 31 para especialidades como cardiologia e pediatria. Já para técnicos administrativos e de laboratórios, a necessidade é de 14 profissionais. A área física do laboratório deverá contar com cirurgia assistida em realidade virtual. "O aluno vai ser avaliado e treinado dentro de uma realidade virtual", explicou Raimundo Barreto.
Em vez de disciplinas, o projeto mostra que os alunos devem se matricular em módulos, que trabalham a questão do desenvolvimento pessoal. "Dentro da proposta dos módulos longitudinais, do primeiro ao último módulo, o aluno visita o Sistema Único de Saúde, visando destacar um lado humano, com a importância da atenção básica, do médico na família. O futuro profissional tem que ter uma visão mais humana e não só técnica", avaliou o professor José Domingues.
A intenção, conforme Josivan é ofertar o curso já na edição 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Com relação à infraestrutura para o funcionamento do curso na área de saúde, Barbosa acrescentou que há dezenas de laboratórios, entre eles, o de anatomia, que poderão ser utilizados pelos alunos, principalmente nos primeiros anos do curso.
O reitor ainda destacou que o foco do curso será a Medicina Preventiva e que em 59 universidades federais são poucas as que ainda não oferecem o curso de Medicina. "Há uma deficiência de profissionais em algumas áreas no Norte e Nordeste, e a abertura de mais um curso aumenta a demanda, além de trazer mais jovens para o campo profissional", concluiu.
Fonte: Gazeta do Oeste
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