Os professores da UFRN estiveram divididos ontem. É que eles decidiram em plebiscito a adesão ou não à greve nacional que já atinge 52 universidades federais. Durante todo o dia, a movimentação foi intensa na votação, inclusive com a participação de aposentados. Só que o resultado só saiu após às 21h, quando fechou a última urna. Eram 24 urnas espalhadas em vários setores do campus universitário, de unidades acadêmicas como o Centro de Ciências da Saúde (CCS), em Petrópolis, e nos campi do interior do Estado. A apuração dos votos começou às 22h e até o fechamento desta edição ainda não havia um número final de participação nem do resultado pela greve ou não.
Contudo, em greve ou não, os professores da UFRN estão insatisfeitos com o Governo Federal. Eles querem a retomada do Grupo de Trabalho sobre Carreira e equiparação salarial das carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) com a de Ciência e Tecnologia. Só que para João Bosco Araújo, presidente da Adurn Sindicato,entidade que representa os docentes da universidade, há outras formas de se garantir conquistas junto ao governo Dilma Rousseff sem radicalizar pela paralisação das atividades nas universidades. "A Adurn se posiciona claramente pelo não indicativo de greve porque, mesmo sendo um instrumento legítimo, apenas quando se esgotam todas as possibilidades é que a greve deve ser adotada. Não é o caso. As negociações foram retomadas. O governo tem sinalizado que pode atender às principais reivindicações. Nossa pauta é trabalhista, não política", disse.
Ontem houve, em Brasília (DF) uma reunião entre a ProIfes-Federação, que reúne o comando de greve, com o Ministério do Planejamento para discutir a pauta. Além das declarações do presidente, a Adurn também se manifestou contrária à greve em nota, convocando os professores a não deflagrarem a greve. Só puderam votar os professores sindicalizados ao sindicato. Somando ativos e inativos, ao todo são 2.385. No final da manhã, o professor João Bosco Araújo disse que havia uma excelente participação até aquele momento. "Ao invés de uma assembleia em que 54 pessoas decidiram pela greve estamos consultando 2.385 sindicalizados que decidirão pela greve ou não. Essa é a forma que nós decidimos, a mais democrática possível".
A última greve dos professores da UFRN ocorreu em 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) e na gestão do ministro Paulo Bernardo (Educação). Foram quatro meses de paralisação. "Foi muito desgastante", lembra Bosco. Se eles entrarem em greve, a universidade certamente ficará com suas atividades acadêmicas ainda mais prejudicadas, tendo em vista que os servidores técnico-administrativos já estão em greve desde a segunda-feira, 11. "Quanto aos servidores, eles têm autonomia e suas razões para entrar em greve. Não questiono a pauta deles. Seria interessante saber a opinião dos estudantes. Sugerimos que eles também se mobilizem em plebiscitos para que a gente saiba qual a opinião deles sobre a greve na UFRN".
Fonte: http://www.diariodenatal.com.br/2012/06/13/cidades4_0.php
Contudo, em greve ou não, os professores da UFRN estão insatisfeitos com o Governo Federal. Eles querem a retomada do Grupo de Trabalho sobre Carreira e equiparação salarial das carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) com a de Ciência e Tecnologia. Só que para João Bosco Araújo, presidente da Adurn Sindicato,entidade que representa os docentes da universidade, há outras formas de se garantir conquistas junto ao governo Dilma Rousseff sem radicalizar pela paralisação das atividades nas universidades. "A Adurn se posiciona claramente pelo não indicativo de greve porque, mesmo sendo um instrumento legítimo, apenas quando se esgotam todas as possibilidades é que a greve deve ser adotada. Não é o caso. As negociações foram retomadas. O governo tem sinalizado que pode atender às principais reivindicações. Nossa pauta é trabalhista, não política", disse.
Ontem houve, em Brasília (DF) uma reunião entre a ProIfes-Federação, que reúne o comando de greve, com o Ministério do Planejamento para discutir a pauta. Além das declarações do presidente, a Adurn também se manifestou contrária à greve em nota, convocando os professores a não deflagrarem a greve. Só puderam votar os professores sindicalizados ao sindicato. Somando ativos e inativos, ao todo são 2.385. No final da manhã, o professor João Bosco Araújo disse que havia uma excelente participação até aquele momento. "Ao invés de uma assembleia em que 54 pessoas decidiram pela greve estamos consultando 2.385 sindicalizados que decidirão pela greve ou não. Essa é a forma que nós decidimos, a mais democrática possível".
A última greve dos professores da UFRN ocorreu em 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) e na gestão do ministro Paulo Bernardo (Educação). Foram quatro meses de paralisação. "Foi muito desgastante", lembra Bosco. Se eles entrarem em greve, a universidade certamente ficará com suas atividades acadêmicas ainda mais prejudicadas, tendo em vista que os servidores técnico-administrativos já estão em greve desde a segunda-feira, 11. "Quanto aos servidores, eles têm autonomia e suas razões para entrar em greve. Não questiono a pauta deles. Seria interessante saber a opinião dos estudantes. Sugerimos que eles também se mobilizem em plebiscitos para que a gente saiba qual a opinião deles sobre a greve na UFRN".
Fonte: http://www.diariodenatal.com.br/2012/06/13/cidades4_0.php
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