As 72 escolas da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte, contempladas recentemente pelo Ministério dos Esportes com o Programa Segundo Tempo (PST), estão com dificuldades para confirmar a adesão devido à falta de condições mínimas de estrutura física para o funcionamento do programa. As escolas têm esbarrado na principal exigência que é a existência de espaço adequado para a prática esportiva e temem que os recursos pedagógicos e financeiros proporcionados pelo programa retornem para Brasília. O principal espaço numa escola para a prática do programa é a quadra de esportes e muitas escolas da rede estadual estão hoje com esse equipamento totalmente sucateado, em situação de penúria, com piso esburacado, sem luminárias, sem traves, sem marcação, além daquelas escolas que sequer possuem qualquer espaço destinado à educação física e esporte.
A diretora da Escola Estadual Walter Fonseca, Maria Selma, que já recebeu o comunicado do Ministério dos Esportes contemplando a escola com o PST, está confiante que a Secretaria Estadual de Educação (SEEC) faça a reforma da quadra que se encontra cheia de buracos. Apesar de ter recebido um comunicado do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) de que não há recursos para a reforma da quadra, a diretora disse que o principal entrave era o fato da escola não ter ainda o documento de dominialidade do terreno, "mas esse problema já foi resolvido e já encaminhamos para a Seec".
Em outro estabelecimento relacionado para receber o Programa Segundo Tempo, a Escola Estadual Alberto Torres, em Petrópolis, zona Leste de Natal, simplesmente não existe quadra. A escola já utiliza a quadra descoberta da escola Estadual do Atheneu Norte-rio-grandense para as atividades de educação física. Construída em 1934, as atividades de lazer e de futebol dos alunos são restritas a um espaço de pouco mais de 4x10 metros, onde foi adaptada uma tela de proteção para a bola não cair nas casas dos vizinhos. A vice-diretora Grinaura Maria Oliveira sonha com a construção de mais um pavimento na escola que possibilitasse a construção de uma quadra. O responsável pelo programa Mais Educação, Jefferson Gomes, tem que adaptar as atividades de karatê e capoeira sempre numa sala de aula.
Garantia
Segundo o coordenador do Programa Segundo Tempo no estado, João Pessoa, se a escola fez a adesão e foi contemplada com o PST não há porque temer não receber os benefícios e recursos porque já foram consideradas aptas pelo Ministério dos Esportes. Ele explica que muitas quadras não foram reformadas porque para fazer uso de verbas do FNDE é necessário que a escola tenha a documentação de dominialidade ou escrituração cartorial, o que tem sido um grande problema no Rio Grande do Norte porque foram terrenos doados que ainda não fizeram registro cartorial em favor do Estado. "O governo federal não pode construir quadras em terreno que não estão registrados como do Estado". Com o Programa Segundo Tempo, integrado ao Mais Educação, a escola vai receber material didático e pedagógico e apoio financeiro para pagamento de monitores.
http://www.diariodenatal.com.br/2011/09/30/cidades2_0.php
Situação de muitas quadras escolares é de sucateamento, com buracos e sem iluminação ou equipamentos Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
Em outro estabelecimento relacionado para receber o Programa Segundo Tempo, a Escola Estadual Alberto Torres, em Petrópolis, zona Leste de Natal, simplesmente não existe quadra. A escola já utiliza a quadra descoberta da escola Estadual do Atheneu Norte-rio-grandense para as atividades de educação física. Construída em 1934, as atividades de lazer e de futebol dos alunos são restritas a um espaço de pouco mais de 4x10 metros, onde foi adaptada uma tela de proteção para a bola não cair nas casas dos vizinhos. A vice-diretora Grinaura Maria Oliveira sonha com a construção de mais um pavimento na escola que possibilitasse a construção de uma quadra. O responsável pelo programa Mais Educação, Jefferson Gomes, tem que adaptar as atividades de karatê e capoeira sempre numa sala de aula.
Garantia
Segundo o coordenador do Programa Segundo Tempo no estado, João Pessoa, se a escola fez a adesão e foi contemplada com o PST não há porque temer não receber os benefícios e recursos porque já foram consideradas aptas pelo Ministério dos Esportes. Ele explica que muitas quadras não foram reformadas porque para fazer uso de verbas do FNDE é necessário que a escola tenha a documentação de dominialidade ou escrituração cartorial, o que tem sido um grande problema no Rio Grande do Norte porque foram terrenos doados que ainda não fizeram registro cartorial em favor do Estado. "O governo federal não pode construir quadras em terreno que não estão registrados como do Estado". Com o Programa Segundo Tempo, integrado ao Mais Educação, a escola vai receber material didático e pedagógico e apoio financeiro para pagamento de monitores.
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