Uma história inusitada ocorrida em Pindobaçu, município distante 400 km de Salvador (BA), localizado no centro-norte do Estado, chamou a atenção das autoridades policiais baianas: um homem contratado para assassinar uma mulher, acabou se apaixonando pela possível vítima e forjou o crime. Para tanto, ele recorreu a um método usado em encenações artísticas. Fotografou a mulher amarrada, como se estivesse morta, encharcada com molho de ketchup, sugerindo o sangue dos ferimentos que teriam sido provocados na vítima.
Não bastasse toda a dramatização do fato, segundo a polícia, a descoberta do caso também ocorreu de forma inesperada. Maria Nilza Simões, que seria a mandante do crime, procurou a delegacia para informar um suposto assalto do qual teria sido vítima, tendo perdido R$ 1.000. Ela ainda forneceu à polícia dados que ajudaram na localização do suposto assaltante. Ao ser detido, o ex-presidiário Carlos Roberto de Jesus, decidiu abrir o jogo e contou à polícia sobre o acordo firmado entre ele e Maria Nilza.
“Maria Nilza encomendou o assassinato da outra mulher porque desconfiava que ela –a quase vítima– tinha um caso com o seu marido”, disse o delegado Marconi Almino de Lima, titular da cidade.
Em depoimento ao delegado, Carlos Roberto revelou que no dia em que cometeria o homicídio, em 24 de junho deste ano, percebeu que a vítima era uma pessoa “conhecida”, por isto não teve coragem de levar o plano à frente. Ele decidiu então encenar a morte, inspirado nos filmes de televisão. “Ele contou a ela sobre o acordo firmado com Maria Nilza, e eles bolaram a simulação”, acrescentou o delegado.O palco foi montado como uma típica cena de crime, contendo inclusive um facão, que teria sido usado no susposto assassinato da mulher. Ele tirou uma fotografia da “morta”, e entregou à Maria Nilza como prova do trabalho, recebendo como pagamento R$ 1.000.
Poucos dias após o fato, porém, o ex-presidiário foi flagrado pela mandante do crime aos beijos com a mulher que deveria ter assassinado, em uma feira livre da cidade. Carlos Roberto revelou ainda à polícia que aceitou o acordo porque, desempregado, estava precisando de dinheiro.
Conforme o delegado, como não houve flagrante, nenhum dos três envolvidos, todos conhecidos na pequena cidade, que tem aproximadamente 20 mil habitantes, está preso. Eles respondem em liberdade. A mandante por ter encomendado o crime, o homem por extorsão, e a mulher que seria vítima por coparticipação no caso.
Não bastasse toda a dramatização do fato, segundo a polícia, a descoberta do caso também ocorreu de forma inesperada. Maria Nilza Simões, que seria a mandante do crime, procurou a delegacia para informar um suposto assalto do qual teria sido vítima, tendo perdido R$ 1.000. Ela ainda forneceu à polícia dados que ajudaram na localização do suposto assaltante. Ao ser detido, o ex-presidiário Carlos Roberto de Jesus, decidiu abrir o jogo e contou à polícia sobre o acordo firmado entre ele e Maria Nilza.
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