Natal corre contra o tempo para não perder investimentos da Copa do Mundo de 2014. Termina hoje o prazo para que a prefeitura entregue à Caixa Econômica Federal (CEF) toda a documentação referente ao lote 1 das obras de mobilidade urbana que serão executadas para o mundial. Entre os documentos, devem estar projetos de drenagem na área da Arena das Dunas e os de macrodrenagem das Zonas Sul e Oeste da capital. Caso a papelada não seja entregue, a capital corre o risco de perder recursos destinados a 11 obras viárias na cidade, essenciais para melhorar o acesso a aeroporto, ao complexo hoteleiro e à futura Arena das Dunas.
Quem deve receber a documentação é a gerência de governo da Caixa Econômica Federal, na superintendência regional em Natal. Contudo, a data não diz respeito ao início das obras e sim à assinatura do contrato de convênio com o banco. O superintendente regional, Roberto Sérgio, não se manifestou sobre o assunto. No Ministério das Cidades, para onde será encaminhada a contratação da operação dos projetos de Natal, a portaria nº. 84 do estabelece como data-limite o dia 29 de julho para que a cidade realize a entrega.
A equipe econômica do governo municipal mantém o discurso otimista. "O prazo vai ser cumprido e os documentos vão ser entregues todos amanhã (hoje) na Superintendência da Caixa", garantiu Antônio Luna, secretário municipal de planejamento (Sempla). Também referente a projetos de mobilidade, o governo do Estado igualmente tem um prazo a cumprir junto ao Ministério das Cidades. Só que a data-limite é maior, e se encerra no dia 30 de agosto.
Mesmo com o atraso no cronograma (a capital potiguar é a mais atrasada entre as 12 cidades-sede), as autoridades garantem que o cronograma da Fifa está sendo cumprido. A prefeita Micarla de Sousa esteve quarta-feira em Brasília, percorrendo gabinetes e ministérios em busca de soluções para os impasses. "Fizemos os projetos, conquistamos os recursos, licitamos e iniciaremos as obras. O Governo do Estado tem feito aparte dele. Entregamos o Machadão e as obras também serão iniciadas. E enquanto elas acontecem, já estamos trabalhando na divulgação de Natal para mundo", declarou a prefeita.
Após encontro com o colombiano Fernando Carrillo Florez, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a prefeitura anunciou que poderá contrair empréstimo de R$ 100 milhões, para a contrapartida necessária às obras de mobilidade. O município está em débito com o Cadastro Único de Convênios (Cauc), do Governo Federal. Impossibilitado, portanto, de receber empréstimos de bancos ligados ao governo, como a CEF.
http://www.diariodenatal.com.br/2011/07/29/cidades1_0.php
 Recursos orçados em R$ 338 milhões serão destinados a 11 obras viárias para melhorar o acesso à futura Arena das Dunas Foto:Eduardo Maia/DN/D.A Press |
A equipe econômica do governo municipal mantém o discurso otimista. "O prazo vai ser cumprido e os documentos vão ser entregues todos amanhã (hoje) na Superintendência da Caixa", garantiu Antônio Luna, secretário municipal de planejamento (Sempla). Também referente a projetos de mobilidade, o governo do Estado igualmente tem um prazo a cumprir junto ao Ministério das Cidades. Só que a data-limite é maior, e se encerra no dia 30 de agosto.
Mesmo com o atraso no cronograma (a capital potiguar é a mais atrasada entre as 12 cidades-sede), as autoridades garantem que o cronograma da Fifa está sendo cumprido. A prefeita Micarla de Sousa esteve quarta-feira em Brasília, percorrendo gabinetes e ministérios em busca de soluções para os impasses. "Fizemos os projetos, conquistamos os recursos, licitamos e iniciaremos as obras. O Governo do Estado tem feito aparte dele. Entregamos o Machadão e as obras também serão iniciadas. E enquanto elas acontecem, já estamos trabalhando na divulgação de Natal para mundo", declarou a prefeita.
Após encontro com o colombiano Fernando Carrillo Florez, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a prefeitura anunciou que poderá contrair empréstimo de R$ 100 milhões, para a contrapartida necessária às obras de mobilidade. O município está em débito com o Cadastro Único de Convênios (Cauc), do Governo Federal. Impossibilitado, portanto, de receber empréstimos de bancos ligados ao governo, como a CEF.
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