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sábado, 23 de julho de 2011

Negociações com o Governo não avançam e greve da Uern continua


O resultado da audiência entre representantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e a equipe do Governo, representada pelo secretário de Administração e Recursos Humanos, José Anselmo de Carvalho, e pelo chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso, realizada ontem, 22, em Natal, não correspondeu às expectativas das categorias que compõem a universidade.

“A expectativa que nós criamos não se confirmou”, afirma o presidente da Associação dos Docentes da Uern, Flaubert Torquato. A proposta apresentada pelo Governo ficou distante das reivindicações.

Segundo ele, o pagamento da readequação salarial, equivalente a 23,98%, será escalonado em três anos, a começar pelo ano de 2012, o que foi considerado uma disparidade com a proposta apresentada pelos docentes. “Dessa forma, nós saímos da reunião frustrados”, disse.

Flaubert conta que a categoria repudiou a proposta que nem chegou a ser apresentada em forma de documento. Em relação às demais propostas, o presidente da Aduern informa que nada de concreto foi apresentado em termos de prazos. “Discurso muito vazio esse do Governo”, acrescentou o presidente da associação.

“Está longe de a gente aceitar essa proposta. A categoria não tem outra alternativa a não ser manter a greve”, diz. “Uma coisa é consensual entre a gente, tem que ter reajuste ainda este ano”, complementa.
 
De acordo com Anselmo Carvalho, o governo conversou com a equipe da universidade e vai encaminhar um documento na próxima segunda-feira. Ele diz que o Governo reconhece a importância e as dificuldades da universidade. 
 
Segundo ele, até o momento, o impacto da reivindicação da questão salarial estava sendo analisado. O secretário afirma que, para 2011, não há como executar o pagamento, pois isso acarretaria um impacto de R$ 31 milhões para o Estado. “Não tem condição de fazer isso em 2011”, diz ele.
 
Em relação aos outros pontos, ele diz que o Governo não é contrário à autonomia financeira da universidade e acredita que a decisão deve ser precedida de uma análise no interior da própria instituição. De acordo com os secretários, todos os pontos vinham sendo discutidos com a Reitoria. 
 
Durante a audiência o clima ficou tenso, conta Flaubert, e Anselmo de Carvalho chegou a questionar a legitimidade do movimento. O secretário nega e afirma que questionou a necessidade e não a legitimidade do movimento. 

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