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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Professores vão recorrer da decisão da Justiça fora de sala de aula

A greve dos professores da rede estadual de educação continua. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 13, em Natal. A coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE-RN), Fátima Cardoso, antecipara na edição de ontem do JORNAL DE FATO que a paralisação seria mantida, mesmo com decisão do Pleno dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) determinando o retorno dos professores à sala de aula.
Na assembleia, foi anunciado que a assessoria jurídica do Sinte entrará com uma ação contra a liminar que determina o início das aulas. 
Fátima Cardoso ressaltou que a manutenção da greve não representa uma afronta à Justiça. "O entendimento dos trabalhadores é de que a contraproposta apresentada pela diretoria ao governo ainda pode ser negociada, por isso os trabalhadores optaram por se manterem mobilizados", justificou.
A sindicalista informou que, na contraproposta apresentada ao governo, os valores a serem pagos aos professores seriam divididos da seguinte forma: 34% neste ano, 21,76% no mês de janeiro de 2012 e de lá até junho para a integralização da tabela, que foi proposta na revisão do Plano de Carreira do magistério. "Caso a proposta feita pelo Sindicato ao Governo não seja atendida, os professores terão perdas cada vez mais significativas, até mesmo em relação a outras categorias do funcionalismo público que já entraram em acordo com o Estado", reclamou.

COBRANÇA
Por outro lado, o Governo do Estado anunciou que vai cobrar a aplicação dos 200 dias letivos estabelecidos por lei federal.
A secretária estadual da Educação, Betânia Ramalho, convocou também os pais e os conselhos escolares para acompanharem o cumprimento do calendário escolar. "Garantir o direito de o aluno ter os 200 dias letivos é dever de todos nós - Secretaria de Educação, pais, gestores escolares, conselhos escolares, estudantes, e educadores do Rio Grande do Norte", ressaltou a secretária.

CONTAGEM
A greve dos professores chega hoje ao 75° dia. Agora, faltam apenas cinco dias para que o recorde de 79 dias de paralisação, alcançado em 1999, na gestão do então governador Garibaldi Alves, seja batido.



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