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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fumar pode prejudicar a carreira profissional no mercado de trabalho


Com a Lei Antifumo, que passou a valer a partir de agosto de 2009, a vida de fumantes que atuam em ambientes corporativos ficou mais difícil. Isso porque os espaços antes destinados para eles foram reduzidos e até mesmo proibidos para essa prática. O que, atualmente, é o principal obstáculo para quem insiste em continuar com o vício.

Pois, os chamados fumódromos, muitas vezes localizados nas áreas comuns dos edifícios comerciais, deixaram de existir e, deste modo, as calçadas próximas se tornaram as novas áreas para fumantes no horário comercial. “Nas empresas e nos prédios inteligentes a fumaça é inadmissível, por questões de segurança. Portanto, o profissional fumante não é visto com bons olhos pelo empregador”, explica a professora e coordenadora de Recursos Humanos Roseli Martinez.

Além da baixa na oferta de espaços reservados para fumantes nos prédios corporativos, o profissional que mantém o vício do cigarro tem mais dificuldade para conquistar uma vaga de trabalho. Pois, com a Lei Antifumo, as corporações têm dado preferência para quem não tem o hábito de fumar. “Muitas empresas, apesar de não divulgarem, preferem candidatos que não sejam fumantes, pois a pessoa que faz uso do cigarro sai para fumar em áreas externas, o que acarreta perda de tempo de trabalho e, muitas vezes, de produtividade”, explica Roseli.

As empresas que têm profissionais adeptos ao cigarro já buscam soluções, como campanhas e programas contra o tabagismo, para incentivar seus funcionários a deixarem o vício, o que resultaria em um benefício para ambos. “Uma forma de estímulo aos empregados para parar de fumar é promover palestras de conscientização a respeito dos malefícios do fumo, e de suas consequências à saúde”, complementa a professora.

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