Os estudantes do Comando de Mobilização Estudantil de Mossoró (Comem) que ocupam a 12ª Diretoria Regional de Educação, Cultura e Desporto (Dired) há 24 dias, enfrentarão, a partir de agora, mais um obstáculo para permanecer nas dependências do prédio. Na tarde de ontem, o fornecimento de água e luz na instituição foi interrompido, apesar da resistência dos alunos.
A primeira tentativa de corte da energia elétrica no prédio ocorreu por volta das 16h, quando dois funcionários da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), tentaram, sem sucesso, interromper o fornecimento de energia, uma vez que os estudantes cercaram o carro da companhia e subiram no poste elétrico.
Às 16h40, policiais da 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM) chegaram ao local, acompanhados de funcionários da Cosern. "A polícia está aqui para manter a ordem e coibir eventuais excessos e abusos, mas se acontecerem, serão tomadas as devidas medidas", afirmou o capitão Max, do 2º BPM, durante a conversa ocorrida com o presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (DCE/Uern), Petrônio Andrade.
De posse de uma ordem de serviço, que teve sua legalidade questionada pelo Comem, já que não possuía nenhum tipo de assinatura, o que inviabilizaria o corte de maneira legal, a Cosern insistia em efetuar o corte. "Existe o documento oficial, o que aconteceu é que, em situações inesperadas como essa, somente uma cópia foi enviada, sem assinatura, mas o documento é legal", explica o capitão Max.
Após muito diálogo, os estudantes resolverem ceder, e sob vaias, a luz do prédio foi cortada. "Com ou sem energia, com ou sem água, a gente não vai desocupar, só vamos desocupar com educação de qualidade. A energia do povo vai continuar", esbravejava o estudante Max Medeiros, durante o corte da energia.
"Esse governo é criminoso, irresponsável, os estudantes só querem conversar, e já cedemos, aceitando negociar com algum representante do governo, em um local escolhido por eles. Como pode a governadora cortar a luz de um prédio público, paga com os nossos impostos?", questionou Petrônio Andrade. Durante o corte, o trânsito no local foi interditado pelo 2º BPM.
Com os ânimos já exaltados após o corte da energia elétrica, os estudantes recebem a informação de que o fornecimento de água no prédio também seria interrompido, às 17h30. Com a ameaça, os alunos deitaram sobre o local onde está instalado o registro de água. "Isso nós não vamos permitir, sem água a gente não fica", exclamava uma das professoras da rede estadual de ensino, que apoia o movimento e também está acampada na 12ª Dired.
O corte no fornecimento de água só foi iniciado após a apresentação de um documento expedido pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) determinando os cortes. "O documento contém medidas administrativas, onde estabelece o corte da luz e da água no prédio", disse o capitão Max.
Mesmo sem água e luz, os estudantes prometem resistir e afirmam que não desocuparão o prédio. "A luta vai continuar, é uma vergonha o que o governo está fazendo, e isso só vai causar mais indignação, a situação só vai se agravar, e a governadora continua nos dando às costas", desabafa a acadêmica de história Vanessa Souza.
Às 16h40, policiais da 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM) chegaram ao local, acompanhados de funcionários da Cosern. "A polícia está aqui para manter a ordem e coibir eventuais excessos e abusos, mas se acontecerem, serão tomadas as devidas medidas", afirmou o capitão Max, do 2º BPM, durante a conversa ocorrida com o presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (DCE/Uern), Petrônio Andrade.
De posse de uma ordem de serviço, que teve sua legalidade questionada pelo Comem, já que não possuía nenhum tipo de assinatura, o que inviabilizaria o corte de maneira legal, a Cosern insistia em efetuar o corte. "Existe o documento oficial, o que aconteceu é que, em situações inesperadas como essa, somente uma cópia foi enviada, sem assinatura, mas o documento é legal", explica o capitão Max.
Após muito diálogo, os estudantes resolverem ceder, e sob vaias, a luz do prédio foi cortada. "Com ou sem energia, com ou sem água, a gente não vai desocupar, só vamos desocupar com educação de qualidade. A energia do povo vai continuar", esbravejava o estudante Max Medeiros, durante o corte da energia.
"Esse governo é criminoso, irresponsável, os estudantes só querem conversar, e já cedemos, aceitando negociar com algum representante do governo, em um local escolhido por eles. Como pode a governadora cortar a luz de um prédio público, paga com os nossos impostos?", questionou Petrônio Andrade. Durante o corte, o trânsito no local foi interditado pelo 2º BPM.
Com os ânimos já exaltados após o corte da energia elétrica, os estudantes recebem a informação de que o fornecimento de água no prédio também seria interrompido, às 17h30. Com a ameaça, os alunos deitaram sobre o local onde está instalado o registro de água. "Isso nós não vamos permitir, sem água a gente não fica", exclamava uma das professoras da rede estadual de ensino, que apoia o movimento e também está acampada na 12ª Dired.
O corte no fornecimento de água só foi iniciado após a apresentação de um documento expedido pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) determinando os cortes. "O documento contém medidas administrativas, onde estabelece o corte da luz e da água no prédio", disse o capitão Max.
Mesmo sem água e luz, os estudantes prometem resistir e afirmam que não desocuparão o prédio. "A luta vai continuar, é uma vergonha o que o governo está fazendo, e isso só vai causar mais indignação, a situação só vai se agravar, e a governadora continua nos dando às costas", desabafa a acadêmica de história Vanessa Souza.
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