Com as atividades paralisadas há 50 dias, Polícia Civil fez mais uma passeata ontem pelas ruas do centro da cidade Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press |
Insatisfeitos com a posição do Executivo estadual, os policiais civis saíram em passeata na tarde de ontem, partindo da sede do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/RN), na Avenida Rio Branco até o Centro Administrativo. A ideia dos representantes da categoria é sensibilizar a população para que apoiem o movimento grevista e entendam a razão da paralisação. "O governo descumpriu o acordo que foi feito com a Assembleia Legislativa, de implantar o Plano de Cargos e Salários da categoria, e por isso vamos protestar. Nossas negociações estão paradas e desde o dia primeiro de junho não nos reunimos com o governo", disse o vice-presidente do Sinpol, Djair Oliveira.
Docentes
Além dos policiais, os professores da rede estadual de ensino continuam em greve. Neste caso, há uma particularidade, tendo em vista que o governo do estado encaminhou ao Tribunal de Justiça um pedido de ilegalidade do movimento dos professores. O processo, de número 2011008049-7, foi distribuído para o Desembargador Virgílio Macedo que ordenou que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN) se pronunciasse a respeito da ação no prazo de 48 horas. Na tarde de ontem, a diretoria da entidade encaminhou sua defesa ao Tribunal e espera que o juiz transforme sua decisão numa nova rodada de negociações.
Sobre as declarações contidas no ofício enviado à Assembleia Legislativa, o vice-presidente do Sinte, José Teixeira, não concordou com os argumentos do governo. "No balanço apresentado pelo governo, em maio deste ano, consta que o estado tinha um saldo financeiro de R$ 410 milhões. Além disso, o governo informou que teve a maior arrecadação no mês e maio. Entendemos que com o crescimento de receita o governo está muito abaixo do limite prudencial e tem condições de negociar, mas não quer".
http://www.diariodenatal.com.br/2011/07/06/ultimasnot1_0.php
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