Brasília (AE) - A Polícia Federal abriu ontem investigação sobre os seguidos ataques de hackers a sites do governo federal, do Senado e de autarquias ligadas à União. A iniciativa de investigar partiu da própria PF, competente para apurar crimes cibernéticos federais. Ontem, um dos alvos do grupo foi a página do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Nota de esclarecimento, o Instituto disse que o ataque aconteceu às quatro horas da madrugada (sexta-feira, dia 24 de junho) e que, depois disso, o IBGE retirou o site do ar para reforçar a segurança e fazer a manutenção. "O banco de dados de todas as pesquisas está preservado já que não foi atingido pela ação de hackers", assegurou.
Desde a quinta-feira, a PF reúne informações para monitorar a ação dos hackers. Ontem, a investigação foi oficialmente aberta, mas nenhum dado foi divulgado para não atrapalhar o trabalho de apuração.
Na Presidência da República, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que está estudando os ataques, mas ainda não foi recomendada nenhuma ação extra de segurança.
A avaliação do Palácio do Planalto é que a intenção dos hackers é apenas chamar a atenção, já que até agora a ação principal foi derrubar páginas oficiais ou, no caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fazer "pichações", como são chamados os recados deixados por grupos de hackers em páginas invadidas. Por isso, a Presidência prefere não comentar as ações.
Na quinta-feira, informações pessoais atribuídas à presidente Dilma Rousseff, ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao ministro da Educação, Fernando Haddad, e ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foram distribuídas pela Internet. Entre elas, e-mails, números de documentos e datas de aniversário. Nenhum dos envolvidos confirmou se os dados eram verdadeiros.
Ontem pela manhã o site do Ministério do Esporte ficou fora do ar. No final da tarde, em uma nota técnica, o órgão confirmou a invasão, mas garantiu que não houve acesso à rede interna nem captura de dados confidenciais, senhas ou logins, como chegaram a divulgar alguns hackers pela internet.
"Como medida de prevenção, senhas criptografas de usuários externos que circularam na mídia foram canceladas", informou o ministério através de nota. O órgão diz ainda que os detalhes de repasse de verbas a estados divulgados não são verdadeiros e nem constam do site.
A Infraero também retirou o seu portal do ar na tarde de ontem. De acordo com a empresa, não houve acesso de hackers, mas foi tomada a decisão de retirar a página do ar para reforçar os instrumentos de segurança. Também o Ministério da Cultura apresentou instabilidade, aparentemente pelo excesso de acessos por um único usuário, o que configura o ataque de hackers. Ainda assim, o ministério não confirmou ter sido alvo de uma ação. O site voltou ao ar logo depois das tentativas de acesso terem sido neutralizadas.
fábio motta/aeOntem, o grupo invadiu o site do IBGE, escreveu uma mensagem, mas não alterou o banco de dados
Desde a quinta-feira, a PF reúne informações para monitorar a ação dos hackers. Ontem, a investigação foi oficialmente aberta, mas nenhum dado foi divulgado para não atrapalhar o trabalho de apuração.
Na Presidência da República, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que está estudando os ataques, mas ainda não foi recomendada nenhuma ação extra de segurança.
A avaliação do Palácio do Planalto é que a intenção dos hackers é apenas chamar a atenção, já que até agora a ação principal foi derrubar páginas oficiais ou, no caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fazer "pichações", como são chamados os recados deixados por grupos de hackers em páginas invadidas. Por isso, a Presidência prefere não comentar as ações.
Na quinta-feira, informações pessoais atribuídas à presidente Dilma Rousseff, ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao ministro da Educação, Fernando Haddad, e ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foram distribuídas pela Internet. Entre elas, e-mails, números de documentos e datas de aniversário. Nenhum dos envolvidos confirmou se os dados eram verdadeiros.
Ontem pela manhã o site do Ministério do Esporte ficou fora do ar. No final da tarde, em uma nota técnica, o órgão confirmou a invasão, mas garantiu que não houve acesso à rede interna nem captura de dados confidenciais, senhas ou logins, como chegaram a divulgar alguns hackers pela internet.
"Como medida de prevenção, senhas criptografas de usuários externos que circularam na mídia foram canceladas", informou o ministério através de nota. O órgão diz ainda que os detalhes de repasse de verbas a estados divulgados não são verdadeiros e nem constam do site.
A Infraero também retirou o seu portal do ar na tarde de ontem. De acordo com a empresa, não houve acesso de hackers, mas foi tomada a decisão de retirar a página do ar para reforçar os instrumentos de segurança. Também o Ministério da Cultura apresentou instabilidade, aparentemente pelo excesso de acessos por um único usuário, o que configura o ataque de hackers. Ainda assim, o ministério não confirmou ter sido alvo de uma ação. O site voltou ao ar logo depois das tentativas de acesso terem sido neutralizadas.
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