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terça-feira, 21 de junho de 2011

Prevenção às drogas atinge apenas 30 cidades do RN

O poder público no Rio Grande do Norte faz pouco para prevenir o uso de drogas e o único programa voltado para essa finalidade abrange apenas 30 das 167 cidades do estado. A crítica é do deputado estadual Antônio Jácome, presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Ele se pronunciou sobre o assunto ontem, durante uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa.


Audiência presidida pelo deputado Antônio Jácome (ao centro) debateu tema Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
O projeto ao qual deputado faz referência é o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), coordenado pela Polícia Militar e aplicado em escolas

públicas e privadas do estado, sendo atualmente desenvolvido em 30 municípios potiguares. "Não basta ter uma coordenadoria ou um conselho, é preciso ter uma política de Estado, com orçamento e recursos destinados para isso", afirma Jácome. "Quando alcançarmos todas as cidades, aí sim poderemos dizer que alguma coisa está sendo feita. Caso contrário, a imprensa vai continuar pautando todos os dias crimes etragédias que poderiam ser evitados se houvesse uma prevenção rotineira nas escolas e na sociedade", analisa o parlamentar.

Na ocasião da audiência, foram empossados os 13 titulares e 13 suplentes do Conselho Estadual de Entorpecentes e foi entregue a Comenda do Mérito da Secretaria Nacional de Políticas Contra as Drogas. O deputado propôs uma cruzada suprapartidária para conjugação de esforços do poder público municipal, estadual e federal, além da sociedade civil. Ele explica que, nas três esferas, os recursos são escassos, o que tem feito surgir poucos programas.

Para o presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes, o jovem e o adolescente estão à mercê de uma combinação terrível: o fácil acesso ao crack e o baixo preço dessa droga. Ele ressalta também que a porta de entrada da droga é sobretudo a ociosidade e que os futuros consumidores começam consumindo drogas "leves", como álcool e cigarro. Para combater o problema, ele defende uma política de fortalecimento às atividades esportivas na escola. "O jovem só entra na droga quando não se tem uma alternativa de ocupação de tempo e lazer", destacou ele, defendendo ainda que o debate chegue à sala de aula do ensino fundamental. 


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