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terça-feira, 21 de junho de 2011

Escolas públicas de Belo Horizonte vão ter detectores de metal


As escolas municipais de Belo Horizonte com mais de 500 alunos passarão ter com detectores de metais. Um projeto de lei aprovado em maio foi sancionado pelo prefeito da capital mineira, Marcio Lacerda (PSB).
A lei define que a entrada de pessoas em escolas e instituições de ensino da rede pública municipal, sem exceção, terão que passar por detectores de metais e inspeção visual de seus pertences, como bolsas e mochilas, quando for constatado algum problema.
A medida, porém, foi recebida com críticas por educadores. O projeto de lei - de autoria do vereador Cabo Júlio (PMDB), um ex-policial militar - é de 2009, mas foi aprovada no calor da comoção causada pelo massacre na escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro.
Na maior tragédia ocorrida em uma escola brasileira, 12 estudantes foram mortos pelo ex-aluno Wellington Oliveira de Menezes, de 23 anos, que entrou na escola com duas armas.
Para o doutor em ciências sociais Rudá Ricci, especialista em educação, os detectores de metais são uma "ação midiática", vinculada a uma tendência de criar "mecanismos de controle" nas escolas. Medidas como essa ajudam a formar gangues juvenis, diz ele.
- É uma ação emergencial, completamente catastrófica a longo prazo. Quando você cerca, você cria reação.
A presidente da Confenapa (Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos), Iedyr Gelape Bambirra, considera a lei uma "cortina de fumaça".
- É um gasto que não sei se surtirá qualquer efeito. Quando querem entrar com arma ou bebidas, basta jogar pelo muro. Não vai ser o detector que vai resolver.
*Com informações da Agência Estado

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