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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lei vai proibir sacolas plásticas a partir de janeiro de 2012


A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (DEM), acertou nesta segunda-feira (13) um acordo com os supermercados para a proibição total do uso de sacolas plásticas feitas à base de petróleo até 31 de dezembro deste ano. O acordo foi no final da tarde depois de reunião com representantes das principais redes de supermercados da cidade, que, juntas representam 200 estabelecimentos do gênero em Ribeirão Preto, e o diretor regional da Associação Paulista de Supermercados (APAS), Tiago Albanezi.
A prefeita vai encaminhar projeto de lei para a Câmara na próxima terça-feira, onde estabelece como prazo o dia 31 de dezembro para a proibição do uso das sacolinhas. A partir de 1º de janeiro de 2012, somente serão disponibilizadas nos supermercados sacolas recicláveis à base de amido. As embalagens, entretanto, serão cobradas dos consumidores e devem custar R$ 0,19 cada.
40 milhões
Segundo os dados da Apas, os consumidores de Ribeirão Preto descartam cerca de 40 milhões de sacolas plásticas por ano. Os supermercados gastam, em média, de R$ 0,02 a R$ 0,04 unidade, o que gera um custo aproximado de R$ 120 mil mensais para os estabelecimentos. "Esse custo é repassado ao consumidor", explicou o diretor regional da Apas.
Albanezi disse que esta será a primeira lei na região que vai proibir o uso de sacolinhas e que tem o apoio dos estabelecimentos. A previsão é que o uso caia para 2 milhões por mês de sacolas recicláveis.
"Nosso objetivo ao estabelecer este prazo foi o de permitir que a população possa se adaptar ao uso de embalagens recicláveis e reutilizáveis", disse Dárcy.
Avanço
Para a ambientalista Simone Kandratavicius, da ONG ecológica Pau Brasil, a nova lei será um avanço para a cidade porque elimina um grande problema de degradação do meio ambiente. "É uma lei importante e deve vir acompanhada de um programa para incentivar o uso de sacolas reutilizáveis", afirma a ambientalista.
Ela disse, ainda, que os ambientalistas também têm o objetivo de reduzir o uso de embalagens pela utilizadas pela indústria.

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