ASSÚ - A possível progressão do projeto de se constituir no Estado uma quarta diocese no âmbito da Igreja Católica não pode ser discutida com açodamentos. A questão precisa ser abordada de forma prudente e analisando uma série de circunstâncias. Este é o entendimento do vigário-geral da Diocese de Santa Luzia, em Mossoró, padre Flávio Augusto Forte Melo. Hoje, a Igreja Católica possui três dioceses instaladas nos municípios de Natal, Mossoró e Caicó. A proposta da quarta diocese contemplaria as regiões Salineira, Vale do Açu e Central/Cabugi.
"Acho que o que tem que se sentar é para ver a viabilidade do ponto de vista geográfico e eclesial da manutenção, organização e estruturação deste projeto", externou o padre Flávio Augusto. "Acho que o que tem que a Igreja no Rio Grande do Norte começar a ver é a possibilidade de ela se reestruturar nesse sentido de divisão", acrescentou. O sacerdote disse ainda não ter uma opinião efetiva sobre onde se localizaria a futura diocese. "Nessa escolha (da sede) você tem que pensar o que realmente é o melhor para o povo", registrou o pároco.
A respeito da hipótese de Macau acolher a diocese, padre Flávio Augusto furtou-se a emitir ponto de vista, dizendo conhecer pouco a cidade. "Até hoje eu só fui duas vezes a Macau e não tenho conhecimento profundo", lembrou. Porém, ressaltou um fato que poderia vir a se constituir num obstáculo à confirmação do município litorâneo como palco da próxima diocese potiguar. "Algo que sempre me disseram que pesa contra Macau é o fato de, sob o ponto de vista geográfico, ela (a cidade) ser muito isolada. Vai a Macau quem tem negócios. Então, veja que ficaria difícil para as paróquias dessa diocese se articularem com a sede", observou.
"Acho que o que tem que se sentar é para ver a viabilidade do ponto de vista geográfico e eclesial da manutenção, organização e estruturação deste projeto", externou o padre Flávio Augusto. "Acho que o que tem que a Igreja no Rio Grande do Norte começar a ver é a possibilidade de ela se reestruturar nesse sentido de divisão", acrescentou. O sacerdote disse ainda não ter uma opinião efetiva sobre onde se localizaria a futura diocese. "Nessa escolha (da sede) você tem que pensar o que realmente é o melhor para o povo", registrou o pároco.
A respeito da hipótese de Macau acolher a diocese, padre Flávio Augusto furtou-se a emitir ponto de vista, dizendo conhecer pouco a cidade. "Até hoje eu só fui duas vezes a Macau e não tenho conhecimento profundo", lembrou. Porém, ressaltou um fato que poderia vir a se constituir num obstáculo à confirmação do município litorâneo como palco da próxima diocese potiguar. "Algo que sempre me disseram que pesa contra Macau é o fato de, sob o ponto de vista geográfico, ela (a cidade) ser muito isolada. Vai a Macau quem tem negócios. Então, veja que ficaria difícil para as paróquias dessa diocese se articularem com a sede", observou.
CONFLUÊNCIA
O vigário-geral salientou que, hoje, a tendência é que se estabeleça sede de diocese em cidades-polo onde confluem alguns municípios ao seu redor. "Não adianta você forçar, dizer que o povo vá pra tal lugar, se pra ali não flui nada. O fluxo não é para ali. Então, acho que as dioceses vão sendo pensadas também nesta perspectiva, cidades-polo onde gira certo número de cidades, número considerável de habitantes", refletiu o pároco. Padre Flávio Augusto frisou que a proposta de constituição de uma nova diocese é motivo de reflexão na Igreja Católica do Rio Grande do Norte, no entanto ponderou que não se trata de um processo simples e que é necessário melhor maturação.
O vigário-geral salientou que, hoje, a tendência é que se estabeleça sede de diocese em cidades-polo onde confluem alguns municípios ao seu redor. "Não adianta você forçar, dizer que o povo vá pra tal lugar, se pra ali não flui nada. O fluxo não é para ali. Então, acho que as dioceses vão sendo pensadas também nesta perspectiva, cidades-polo onde gira certo número de cidades, número considerável de habitantes", refletiu o pároco. Padre Flávio Augusto frisou que a proposta de constituição de uma nova diocese é motivo de reflexão na Igreja Católica do Rio Grande do Norte, no entanto ponderou que não se trata de um processo simples e que é necessário melhor maturação.
Nota: Acredito que Apodi-RN seria uma boa opção, pois ela abrange as cidades de Itaú, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, Felipe Guerra e ainda tem proximidade com Caraúbas e Tabuleiro Grande.
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