A região do Vale do Jaguaribe deve receber campus da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), com sede em Mossoró-RN. Ainda não há prazo para o início das atividades, mas, de acordo com o reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, a expansão na região jaguaribana “é considerada prioridade”.Barbosa explica que a expansão da Ufersa na região deve ofertar inicialmente curso de bacharelado em Ciência e Tecnologia. Formação superior de três anos que antecede a escolha por uma habilitação em Engenharia. “O curso é porta de entrada para as engenharias. É um modelo adotado em outras 14 universidades federais”, detalha o reitor. De acordo com ele, serão 300 vagas no primeiro ano de funcionamento.
O reitor da Ufersa diz que pediu à Associação dos Municípios do Vale do Jaguaribe (Amuvale) que decida, em 60 dias, que município da região deve sediar a expansão. Outra exigência, acrescenta o reitor, é a doação de terreno de 50 hectares “livre de pendências judicial ou de qualquer natureza” para receber as instalações da extensão.
O reitor da Ufersa diz que pediu à Associação dos Municípios do Vale do Jaguaribe (Amuvale) que decida, em 60 dias, que município da região deve sediar a expansão. Outra exigência, acrescenta o reitor, é a doação de terreno de 50 hectares “livre de pendências judicial ou de qualquer natureza” para receber as instalações da extensão.
De acordo com o deputado federal Danilo Forte (PMDB), audiência pública na Assembleia Legislativa a ser realizada até o fim do mês vai definir que município jaguaribano será nova sede da Ufersa. Tanto Danilo Forte quanto o reitor da Ufersa apontam Jaguaruana e Morada Nova como cidades que se colocaram como candidatas a receber a extensão. O assunto foi discutido dia 10 de junho em reunião que reuniu deputados, prefeitos, reitor da Ufersa e Ministério da Educação.
A criação do campus no Vale do Jaguaribe depende da aprovação do Ministério da Educação (MEC). Para o reitor Josivan Barbosa, a bancada cearense no Congresso precisará de força política para conseguir o aval do MEC. “Não observamos a união dos prefeitos (na reunião). É preciso união”, avalia o reitor.
O deputado Danilo Forte garante que a articulação pelo novo campus já está sendo feita. “Estamos atuando na comissão de orçamento para garantir a vinda da universidade. Estamos à disposição do MEC para que apresente as emendas necessárias para a autonomia financeira da universidade”, pontua.
Por meio da assessoria de imprensa, o MEC informa que recebeu a proposta da expansão, “que será analisada no âmbito do novo Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Congresso”
O POVO tentou contato, durante dois dias da semana passada, com o presidente da Amuvale e prefeito de Itaiçaba, Frank Freitas. O celular do prefeito estava desligado e não houve retorno dos recados deixados com assessores.
ENTENDA A NOTÍCIA
A proposta da Universidade Federal do Semiárido de expandir atividades no Ceará é apenas o primeiro passo. Definição da cidade sede e aprovação pelo MEC podem atrasar a abertura de curso superior na Região.
SAIBA MAIS
A Ufersa estima em R$25 milhões os custos com a expansão universitária. Está prevista a contratação de 100 professores e 120 servidores.
No primeiro ano de funcionamento da expansão, devem ser abertas 300 vagas para o curso de Ciência e Tecnologia, segundo o reitor da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), Josivan Barbosa.
Segundo ele, quando tiver em pleno funcionamento, a extensão terá potencial de 1200 vagas.
Cerca de 7 mil alunos terminam o ensino médio por ano na Região do Vale do Jaguaribe, de acordo com o deputado federal Danilo Forte. De acordo com Josivan Barbosa, 500 alunos da Ufersa, ou 10% do total, são da Região do Jaguaribe.
Thiago Mendes
Fonte: Jornal O Povo
Nota do blog: Interessante a UFERSA se expandindo para outras regiões e Apodi-RN, ficou a ver canoas.
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