Após passar 26 dias internada no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), a garota Sonally de Freitas, que perdeu parcialmente o movimento das pernas após ter sido atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Santo Antônio, voltou a andar e recebeu alta no dia 21 de junho.
De acordo com Raimunda de Freitas, mãe da menina, Sonally recuperou o movimento das pernas, mas caminha com dificuldades. "Graças a Deus ela voltou a andar, mas o tratamento continua e estamos esperando uma vaga na AME (clínica de atendimento médico especializado), para que ela continue fazendo fisioterapia", explica.
O diagnóstico dos médicos que cuidaram de Sonally durante o período em que ela esteve internada no HRTM, não relaciona a paralisia temporária que a jovem sofreu com os medicamentos que foram aplicados na menina no dia 5 de maio, data em que ela foi medicada na UPA do Santo Antônio.
"Eles disseram que minha filha estava com uma grave infecção no quadril, mas não admitem que possa ter sido um erro. Eu ainda acredito que foi a injeção que deixou minha filha assim, pois ela era normal antes de ser atendida na UPA", desabafa Raimunda de Freitas.
Hoje, o que Sonally mais deseja é retomar atividades que foram interrompidas devido ao problema que enfrentou. Segundo Raimunda, a jovem lamenta o fato de não poder aproveitar o período junino como desejava. "Ela reclamava muito porque não podia ir à escola e também por não poder brincar o São João, mas agora ela já voltou a estudar novamente", afirma a mãe da garota.
Relembre o Caso
Queixando-se de uma febre alta na manhã no dia 5 de maio, Sonally foi levada à UPA do Santo Antônio. Chegando ao local a menina recebeu uma dose de vacina contendo o medicamento dipirona. Por volta da meia-noite, a jovem reclamou de fortes dores na perna direita e desde então não conseguiu mais se locomover. A partir dessa data, Sonally foi submetida a uma série de exames, até ser internada no dia 28 de maio no HRTM e passar por um tratamento para combater uma infecção no quadril, problema que a impedia de andar normalmente.
Procurada à época, a direção da UPA do Santo Antônio descartou a possibilidade de erro médico, afirmando que a situação da menina não tinha nenhuma relação com o
medicamento que ela recebeu na unidade.
http://www.omossoroense.com.br/cotidiano/3066-menina-que-perdeu-movimento-das-pernas-apos-receber-atendimento-medico-volta-a-andar
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