Preso há mais de 12 anos, Luiz Fernando da Costa, o "Fernandinho Beira-Mar", já percorreu diversos presídios de segurança máxima no Brasil e de muitos deles tentou fugir ou comandou ações criminosas, ordenando aos seus subordinados vários delitos, ignorando a lei e a justiça. Atualmente, cumprindo pena no Presídio Federal de Mossoró, ele solicitou da Justiça Federal o direito de permanecer no Rio Grande do Norte por mais algum tempo, até que consiga voltar para a sua terra natal, o Rio de Janeiro.
Segundo informações do advogado, que defende os interesses de Beira-Mar em Mossoró, o motivo de querer permanecer em solo potiguar se deve ao fato de estar sendo muito bem tratado na instituição prisional. "Ele disse nos presídios por onde passou, o de Mossoró é o que mais lhe tratou como gente. Desde a direção até os funcionários, equipe de saúde e psicólogos têm dispensado um tratamento humanitário", destacou o advogado.
Petição
Oa advogados do traficante carioca fizeram a petição ao juiz corregedor federal Mário de Azevedo Jambo, que ainda não se pronunciou sobre o assunto. A autorização almejada por Beira-Mar tem como objetivo ficar na instituição prisional de Mossoró, porém no processo ele não cita as razões pelas quais quer continuar em solo potiguar.
No dia 7 de março deste ano, o juiz federal indeferiu o pedido do traficante, alegando que já existe outro processo tramitando, com o mesmo sentido, que corre em segredo de justiça. No site da Justiça Federal aparece a seguinte alegação feita pelo corregedor: "Cumpre esclarecer, de início, que o objeto do pedido ora formulado está sob apreciação deste juízo nos autos de Incidente de Transferência entre estabelecimentos Penais de n° 0000724-62.2011.4.058400. Deste modo, determino que seja efetuado o registro de baixa-cancelamento do presente efeito e o encaminhamento da petição, para os autos do Incidente de Transferência".
Em contato com a assessoria de imprensa do juiz Mário Jambo, a reportagem do O Mossoroense foi informada que nenhum detalhe a mais sobre o assunto poderia ser repassado, devido estar em segredo de justiça.
Oa advogados do traficante carioca fizeram a petição ao juiz corregedor federal Mário de Azevedo Jambo, que ainda não se pronunciou sobre o assunto. A autorização almejada por Beira-Mar tem como objetivo ficar na instituição prisional de Mossoró, porém no processo ele não cita as razões pelas quais quer continuar em solo potiguar.
No dia 7 de março deste ano, o juiz federal indeferiu o pedido do traficante, alegando que já existe outro processo tramitando, com o mesmo sentido, que corre em segredo de justiça. No site da Justiça Federal aparece a seguinte alegação feita pelo corregedor: "Cumpre esclarecer, de início, que o objeto do pedido ora formulado está sob apreciação deste juízo nos autos de Incidente de Transferência entre estabelecimentos Penais de n° 0000724-62.2011.4.058400. Deste modo, determino que seja efetuado o registro de baixa-cancelamento do presente efeito e o encaminhamento da petição, para os autos do Incidente de Transferência".
Em contato com a assessoria de imprensa do juiz Mário Jambo, a reportagem do O Mossoroense foi informada que nenhum detalhe a mais sobre o assunto poderia ser repassado, devido estar em segredo de justiça.
Dúvida
Diante do pedido de permanência em Mossoró, feito à Justiça Federal pelo preso Fernandinho Beira-Mar, a população começa a questionar os reais motivos pelos quais o traficante deseja permanecer cumprindo pena no Presídio Federal local, pois recentemente a imprensa nacional divulgou várias matérias apontando falhas nas estruturas da unidade prisional, bem como algumas deficiências no abastecimento de água.
População teme influência de traficante Diante do pedido de permanência em Mossoró, feito à Justiça Federal pelo preso Fernandinho Beira-Mar, a população começa a questionar os reais motivos pelos quais o traficante deseja permanecer cumprindo pena no Presídio Federal local, pois recentemente a imprensa nacional divulgou várias matérias apontando falhas nas estruturas da unidade prisional, bem como algumas deficiências no abastecimento de água.
Investigações sigilosas do Serviço de Inteligência da Policia Federal, recentemente divulgadas na imprensa, revelam que o narcotraficante carioca Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, tramou de dentro de uma prisão de segurança máxima o assassinato de várias pessoas, inclusive autoridades, como juiz, promotor e delegado.
A facilidade como o traficante orquestra os crimes tem preocupado a população local, no tocante a preferência de Beira-Mar em permanecer cumprindo pena no Presídio Federal mossoroense.
A combinação para a série de assassinatos foi feita dentro da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, onde Fernandinho Beira-Mar estava detido, antes de ser transferido para a unidade de Mossoró, na noite de 5 de fevereiro deste ano. Ele chegou ao RN em uma megaoperação da PF e dos agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A chegada do chefão do tráfico foi cheia de polêmica, envolvendo o Depen, o Supremo Tribunal Federal, a direção do presídio e o juiz corregedor que relutava em não aceitar o "hóspede" indesejado. Agora, quatro meses depois, o traficante pleiteia na Justiça o direito de permanecer na cidade, alegando estar sendo muito bem tratado.
"Isso é para desconfiar. Quem garante que Fernandinho Beira-Mar não esteja tramando outras ações? Se por onde ele passou criou sérios problemas à instituição prisional e à cidade?", indagou um empresário do ramo do turismo local.
A preocupação do empresário e de boa parte da população é que a influência do traficante venha atingir criminosos locais, que buscam inspiração no traficante para arquitetar crimes.
A facilidade como o traficante orquestra os crimes tem preocupado a população local, no tocante a preferência de Beira-Mar em permanecer cumprindo pena no Presídio Federal mossoroense.
A combinação para a série de assassinatos foi feita dentro da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, onde Fernandinho Beira-Mar estava detido, antes de ser transferido para a unidade de Mossoró, na noite de 5 de fevereiro deste ano. Ele chegou ao RN em uma megaoperação da PF e dos agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A chegada do chefão do tráfico foi cheia de polêmica, envolvendo o Depen, o Supremo Tribunal Federal, a direção do presídio e o juiz corregedor que relutava em não aceitar o "hóspede" indesejado. Agora, quatro meses depois, o traficante pleiteia na Justiça o direito de permanecer na cidade, alegando estar sendo muito bem tratado.
"Isso é para desconfiar. Quem garante que Fernandinho Beira-Mar não esteja tramando outras ações? Se por onde ele passou criou sérios problemas à instituição prisional e à cidade?", indagou um empresário do ramo do turismo local.
A preocupação do empresário e de boa parte da população é que a influência do traficante venha atingir criminosos locais, que buscam inspiração no traficante para arquitetar crimes.
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