Julgamento de mãe acusada de matar filha de 2 anos ganha destaque no mundo
O julgamento de uma mulher acusada de matar sua filha de 2 anos em 2008, na Flórida, e afirmar que ela havia sido sequestrada pela babá vem recebendo grande atenção da mídia americana, com alguns comentaristas já o chamando de "julgamento da década".
O caso, recheado de detalhes surpreendentes e versões conflitantes, é objeto frequente de discussões em talk shows, lidera listas de notícias mais lidas em vários portais americanos na internet e vem aparecido seguidamente entre os assuntos mais discutidos no Twitter nos Estados Unidos.
O julgamento está previsto para terminar até o fim desta semana, e a promotoria do Estado da Flórida pede que Casey Anthony, de 25 anos, seja condenada à morte.
Um dos detalhes mais discutidos do caso foi a divulgação de fotos de Casey se divertindo em festas com amigos durante o período no qual a filha estava supostamente desaparecida.
Ela é acusada de ter sufocado Caylee, de 2 anos, com fita adesiva sobre sua boca e o nariz e de ter jogado o seu corpo em decomposição em um bosque perto de sua casa, em Orlando, após circular por vários dias com ele no bagageiro de seu carro.
Em julho de 2008, supostamente mais de um mês depois do assassinato, a mãe de Casey a denunciou à polícia por não deixá-la ver a neta. Cindy Anthony também relatou ter sentido um odor forte no carro da filha.
Restos em decomposição
Inicialmente, Casey afirmou que Caylee havia sido sequestrada por uma babá. Seus pais chegaram a contratar investigadores particulares para procurar a neta, mas os restos em decomposição da menina foram encontrados após vários meses, em dezembro de 2008, depois que um funcionário de uma empresa de checagem de medidores de energia ter relatado ter visto algo suspeito no bosque em Orlando.
Após ser acusada pelo crime, Casey mudou sua versão, dizendo que a filha morreu afogada acidentalmente na piscina de casa e que não reportou a morte por medo. Segundo a defesa de Casey, ela teria entrado em pânico e teria encobertado a morte da filha com a ajuda do pai, George Anthony.
O pai nega a acusação, mas a promotoria tenta incriminá-lo com evidências de que ele teria pregado cartazes com a foto da neta supostamente desaparecida com a mesma fita adesiva usada para sufocá-la.
Fonte: Portal UOL de Notícias
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