Hoje (08/06), vi uma reportagem do SBT Manhã, que me deixou bastante preocupado com o futuro da Copa do Mundo em 2014, aqui no Brasil. O tema não era sobre a infra-estrutura (assunto bastante contestado) e sim sobre a forma de comunicação para recebermos estrangeiros. Como é do conhecimento de todos, as línguas mais faladas no mundo, depois do Mandarim (China), devido ao grande número de habitantes, logo em seguida vem a língua considerada universal (inglesa). Fizeram um teste da seguinte forma: trouxeram um profissional em Inglês, para se passar por um escocês e visitar os principais pontos turísticos de São Paulo (uma das principais sedes), e a missão dele, tentar se comunicar com os vendedores. Resultado, de mais de 10 pontos visitados, incluindo feiras, metrôs, estações, shoping, somente um brasileiro conseguiu conversar com o estrangeiro. Isso muito nos preocupa, porque o que víamos era somente show de mímicas.
Aí nos voltamos para a educação, e precisamente aqui para o Rio Greve Grande do Norte. Não há incentivos para que os brasileiros aprendam outra língua, pois tão necessário não se oferece as aulas de língua estrangeira como se deve. Veja o caso da Língua Espanhola, os professores de língua inglesa e de português, estão sendo "capacitados" em cursos relâmpagos para ocuparem estas vagas, além de reduzirem a carga horária de 2 aulas semanais para 1. Assim o máximo que um professor pode fazer será a chamada. Para completar os concluintes de língua espanhola, não tem a menor expectativa de exercerem suas profissões, pois, ao que tudo indica NÃO haverá concurso para professor de ESPANHOL.
Legislação federal torna obrigatória no ensino médio brasileiro, a partir de 2010, a oferta da língua que tem mais de 500 milhões de falantes em todo o mundo; idioma ainda parece distante da maioria das salas de aula.
Prof. ROBERLAND QUEIROZ
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