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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Obras dependem de mais verbas federais

Obras dependem de mais verbas federais
WAGNER LOPES
Da Tribuna do Norte

Uma das principais bandeiras de ação dos ex-governadores Garibaldi Alves Filho e Wilma de Faria foi a construção e ampliação das adutoras, levando água para consumo da população no interior do Rio Grande do Norte. Na atual gestão estadual, a ampliação dessa rede continua sendo uma meta, porém o desafio maior será a obtenção de recursos federais que viabilizem as obras.
Há atualmente três grandes adutoras parcialmente construídas, sendo uma com os trabalhos em andamento e duas paralisadas, e uma quarta em fase de aprovação do projeto. Além disso, a expectativa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e da Caern é ampliar estruturas já existentes e desenvolver estudos que apontem a necessidade, ou não, da duplicação de antigas adutoras.
"O impacto social das adutoras ainda é muito grande, porque apesar de estarmos em um período chuvoso, a questão da reservação é muito crítica. Há comunidades que não contam com reservatórios que permaneçam com água o ano todo e o objetivo das adutoras é exatamente fornecer água para consumo humano", destaca o secretário-adjunto da Semarh, Jader Torres.
Das adutoras parcialmente concluídas, a maior é a do Alto Oeste, que atenderá 23 cidades, três distritos e 26 localidades. A obra está paralisada, em "fase de readequação de plano de trabalho no Ministério da Integração", desde o ano passado, devido ao problema de falta de recursos. "Estamos vendo se conseguimos retomar a obra no próximo mês, com previsão de conclusão para o próximo ano", ressalta.
Orçada em R$ 154 milhões, já foram aplicados R$ 127 milhões. Do restante, em torno de R$ 10 milhões são de recursos federais já garantidos e os demais R$ 20 milhões deveriam vir do tesouro estadual. "Estamos vendo se conseguimos recursos federais para suprir a parte do Estado. Vamos até o final do ano aplicar os R$ 10 milhões garantidos e ver se conseguimos (da União, o dinheiro para) substituir os demais R$ 20 milhões, pois não temos como levantar esse valor agora."
Outra adutora paralisada é a de Carnaúba dos Dantas. Orçada em quase R$ 10 milhões, do orçamento estadual, está com 50% concluída e à espera do restante dos recursos. Já o trabalho de reforço de oferta d'água para a adutora Monsenhor Expedito, com perfuração de oito poços próximos ao riacho Boa-cica, está em andamento e deve ser concluído no início de 2012, ao custo de R$ 23 milhões.
De maior porte será a adutora saindo da barragem de Santa Cruz, em Apodi, até Mossoró. "Vai reforçar a oferta de água naquela cidade. A obra está em fase de aprovação de projeto pela Caixa Econômica e esperamos até o final do mês aprova-la, para iniciar em setembro ou outubro, com duração prevista de 18 meses", explica. O valor total, incluindo melhorias na estrutura de uma estação em Assú e da distribuição em Mossoró, é R$ 144 milhões.
Jader Torres lembra que as primeiras grandes adutoras estão próximas de completar 15 anos de existência e o momento é de avaliar a ampliação dos sistemas. "A Caern, que é quem opera, tem levantado informações sobre a demanda", destaca. "Capilarizar" a rede, com sistemas menores que alcancem cada vez mais comunidades, é outro objetivo que o governo espera alcançar.

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